Introdução
As tecnologias de informação e os meios de comunicação registaram uma forte evolução no século XX que se manteve na primeira década do século XXI. O aparecimento da rádio, televisão e do videotexto, das cassetes áudio e vídeo, a generalização do uso de computadores, o aparecimento dos discos compactos foram alterando a forma como se acede a informação e trouxeram diferentes processos para o seu armazenamento.
Todas as etapas de progresso que vão desde as calculadoras mecânicas ate ao aparecimento dos computadores, foram impulsionados por necessidades de ordem prática, que vão da simples execução de quatro operações aritméticas e da elaboração de tabelas matemáticas até as tarefas mais complexas as quais estiveram inicialmente ligadas sobretudo a dois domínios: Recenseamento da população e Aplicações ligadas a defesa.
Neste trabalho vou me debruçar mais, sobre os computadores por ser a tecnologia que veio revolucionar as áreas de comunicação e informação.
Contextualização
Como a maioria das descobertas tecnológicas os computadores foram construídos inicialmente para fins militares. O interesse pela sua construção foi grande e envolveu a Alemanha e os EUA que disputavam essa acirrada corrida contra o tempo. Durante a II guerra mundial teve inicio os projectos para a construção, motivados principalmente pela necessidade de agilizar o processo utilizado para codificar e descodificar as mensagens trocadas durante a guerra.
Primeira geração dos computadores digitais 1940
Antes da segunda guerra, computadores mecânicos e eléctricos foram considerados o 'estado da arte', e muitos pensavam que eles eram o futuro da computação. Computadores analógicos utilizam variações contínuas de variáveis físicas, como voltagem e corrente, ou a velocidade de rotação de um dispositivo, para representar as quantidades sendo processadas. Um exemplo ingénuo de tal máquina é o Integrador aquático construído em 1936. Ao contrário dos computadores digitais modernos, computadores analógicos não são muito flexíveis, e precisavam ser reconfigurados (reprogramados) manualmente para trocar o problema em que iriam trabalhar.
A máquina Konrad Zuse, o Z3, finalizado em 1941foi baseada em relés telefónicos e funcionou satisfatoriamente. O Z3 passou a ser o primeiro computador programável. Os Programas eram armazenados no Z3 em filmes perfurados. Aparentemente seu trabalho permaneceu em grande parte desconhecida para os engenheiros americanos e britânicos por muito tempo, no entanto pelo menos a IBM estava a par do seu trabalho e financiou sua companhia após a guerra 1946 em troca de permissões em suas patentes.
No inicio da década de 50, a maior parte dos computadores existentes estavam dedicados a cálculo cientifico.
John Backus iniciou na IBM em 1953, um projecto que viria a estar na origem do desenvolvimento de uma linguagem de programação especialmente adaptada as características do cálculo científico, que se tornaria celebre e ainda hoje é utilizada: O FORTRAN, ficou pronto em 1957. Só mais tarde vieram a ser desenvolvidas linguagens de programação próprias para aplicações comerciais, entre as quais o COBOL, ARGOL e o BASIC. Foi também desenvolvido o ENIAC para elaboração de tabelas balísticas para a II grande guerra. Embora a sua construção não tenha sido concluída a tempo, acabou para a construção da bomba H, tal como o EDVAC. Tanto o ENIAC como o EDVAC foram subsidiados pela defesa norte americana.
O grande passo seguinte na história da computação foi a invenção do transístor em 1948. Ele substituiu as frágeis válvulas, que ainda eram maiores e gastavam mais energia, além de serem menos confiáveis. Em 1955, Maurice Wilkes inventou a micro programação, hoje utilizada universalmente na implementação dos projectos de CPU. O conjunto de instruções da CPU é definido por uma programação especial.
Em 1956, A IBM vendeu seu primeiro disco magnético, RAMAC que possuía 5 megabytes de dados.
Muitos aspectos de seu projecto foram baseados no desejo de substituir as máquinas de cartões perfurados da década de 1920 que estavam em uso.
Em 1960 a IBM vendeu o mainframe IBM 1620 baseado em transístores, originalmente utilizava somente fita de papel perfurado, mas foi logo actualizado para cartões perfurados. Ele provou ser um computador científico popular. Ele utilizava uma memória de núcleo magnético de até 60.000 dígitos decimais.
Ainda em 1960, a DEC lançou o PDP-1 sua primeira máquina destinada ao uso por pessoal técnico em laboratórios e para pesquisa.
Em 1964 a IBM anunciou o System/360, que foi a primeira família de computadores que podia executar o mesmo programa em diferentes combinações de velocidade, capacidade e preço. Ele ainda foi pioneiro no uso comercial de microprogramas, com um conjunto estendido de instruções projetado para processar muitos tipos de dados, não apenas aritméticos. Ainda em 1964, a DEC criou o PDP-8 uma máquina muito pequena, novamente destinada a técnicos e laboratórios de pesquisa.
Terceira geração e posterior, após-1958
A explosão no uso dos computadores começou com a “Terceira Geração” de computadores.
Na década de 1960, foi identificado análogos para a instrução de parada “halt”, por exemplo.
Na virada do milênio, pesquisadores notaram que o modelo descrito pela mecânica quântica poderia ser visto como elementos computacionais probabilísticos, com um poder de computação excedendo qualquer um dos computadores mencionados anteriormente, a Computação quântica.
Nome da estudante: Ana Maurício Cumbane.