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Espaço voltado para discussão de aspectos teóricos e praticos da estrutura e funcionamento dos recursos de informação baseadas nas novas mídias; e das implicações inerentes à adopção tecnológica em unidades de informação.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Evolução histórica das tecnologias de informação e comunicação nos últimos 45 anos

Antes da popularização dos computadores, os sistemas de informação nas organizações se baseavam em técnicas de arquivamento e recuperação de informações de grandes arquivos. Geralmente existia a figura do "arquivador", que era a pessoa responsável em organizar os dados, registá-los, catalogá-los e recuperá-los quando necessário.

Esse método, apesar de simples, exigia um grande esforço para manter os dados actualizados bem como para recuperá-los.

As informações em papéis também não possibilitavam a facilidade de cruzamento e análise dos dados. Por exemplo, o inventário de estoque de uma empresa não era uma tarefa trivial nessa época, pois a actualização dos dados não era uma tarefa prática e quase sempre envolvia muitas pessoas, aumentando a probabilidade de ocorrerem erros.

Entre 1940 e 1952, os computadores eram constituídos de válvulas eletrônicas (são componentes grandes e caros), era uma técnica lenta e pouco durável. Nessa época os computadores só tinham utilidade cientifica, para poder fazer cálculos mais rápidos.

A Mão de obra utilizada era muito grande para manter o computador funcionando, para fazer a manutenção de válvulas e fios (quilômetros), que eram trocados e ligados todos manualmente. Essas máquinas ocupavam áreas grandes, como salas ou galpões. A programação era feita directamente, na linguagem de máquina. A forma de colocar novos dados era por papel perfurado.

O período 1952 e 1964, destacou-se pela origem dos transistores e pela grande diminuição de cabos e fios, diminuição de tamanho das máquinas e aumento da capacidade de execução de cálculos em relação a geração anterior. O começo da comercialização dos computadores foi marcado, eram vendidos para as grandes empresas.

Foi também utilizada a técnica de integração, em que em uma pequena cápsula continha vários transistores que chegavam a milhares em um espaço menor que a unha. É o começo do microprocessador, a linguagem de programação que era feira por mnemônicos (comandos abreviados).

A linguagem dominante era ASSEMBLY e nessa época os cálculos estavam na casa dos milionésimos de segundo. Surgiram formas de armazenamento cada vez maiores: as fitas e tambores magnéticos (para uso de memória).

Entre 1964 e 1971, uma nova técnica de Circuito Integrados foi criado, o SLT (Solid Logic Technology) e uma técnica de microcircuitos. Com isso podendo fazer processos simultâneos, dando um grande salto de processamentos. Ainda tendo novas evoluções para técnica de integração SSI (integração em pequena escala), MSI (integração em média escala) As técnicas de integração evoluíram de SSI (integração em pequena escala), LSI (integração em grande escala) e VLSI (integração em muito grande escala).

A linguagem utilizada na época era linguagens orientadas (linguagem universal e assemelham-se cada vez mais com linguagem humana). Esses processos chegaram a ponto de se bilionésimos de segundos.

No período 1971 e 1981, surgiram os microprocessadores, e com isso a redução dos computadores (microcomputadores) e o surgimento de linguagens novas de alto-nível e nasceu a transmissão de dados entre computadores através de rede velocidade (com um ou mais núcleos por processadores. Neste periodo o foco estava no acesso aos dados.

Ja na década 90, a tecnologia era mais aplicada, com foco na automação de decisões e no acesso(Web) amplo.

De 2000 até aos nossos dias a tecnologia é essencialmente aplicada aos negócios, ou seja com foco em processos de negócio.

As tecnologias de informação e de comunicação podem ser conceituadas como o conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para guarda de dados, geração e uso da informação e de conhecimentos.

Nesta fase, os usuários das unidades de informação já se posicionam como responsáveis pelos sistemas e estão cada vez mais engajados nos processos que utilizam tecnologias, actuando com uma postura participativa e integrativa.

É sem dúvida um desafio ao profissional das unidades de informacao, seja arquivistica, bibliotecário, museólogo, desenvolver mais as suas habilidades técnicas, comportamentais e até as de negócio para ser mais competitivo na prestação de serviços de primeira qualidade.

Referencial Bibliográfico:

Resende, Denis Alcides


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